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Tendências em tecnologia para 2030: descubra as transformações da próxima década
PorRTM
Tendências tecnológicas que devem acontecer no mercado financeiro até 2030.

A aceleração tecnológica veio para ficar: segundo especialistas, na próxima década o mundo terá um progresso maior que o dos últimos cem anos juntos. Na base de todo esse avanço, está o efeito de uma computação consideravelmente mais rápida, somado à aceleração das conexões possibilitada pelas redes 5G. Nesse cenário, as empresas de tecnologia da informação lideram a mudança. Segundo o relatório The Top Trends in Tech, publicado pela consultoria McKinsey, o segmento praticamente dobrou seu valor de mercado entre 2008 e 2020.

Quando se trata das tendências em tecnologia para 2030, muita coisa já está mudando. Daqui a dez anos, as empresas irão passar por disrupções na experiência dos consumidores, com as possibilidades de visão computacional, inteligência artificial e realidade aumentada. Além disso, as cadeias de suprimento irão se transformar com a disseminação da impressão 3D. Esses movimentos terão impacto em todos os segmentos da economia, mas os efeitos serão mais sentidos nas áreas de informação e telecomunicações. Confira o que vem por aí, neste novo mundo que já se anuncia e que foi apresentado pelo relatório da McKinsey.

Tendências em tecnologia que irão moldar as empresas do futuro

Segundo a consultoria, sete novas tecnologias irão afetar empresas de todos os setores da economia.

1)   Automação e virtualização de processos

O advento da internet das coisas, ou IoT (na sigla em inglês), está trazendo uma série de avanços nos processos industriais. A robótica também ajudará a mudar a operação das empresas. Os robôs colaborativos são estruturas físicas autônomas que atuam ao lado dos trabalhadores humanos nas linhas de produção, desempenhando tarefas sensíveis ou insalubres com menos riscos e maior precisão. Além disso, a automação robótica de processos, conhecida como RPA na sigla em inglês, se utiliza de robôs digitais para realizar atividades repetitivas com mais eficiência, como por exemplo a atualização de grandes volumes de informações em planilhas ou bancos de dados. No futuro próximo, será comum também a adoção de robôs com capacidade de auto-aprendizagem, que irão liderar a automação de processos físicos, causando uma profunda reconfiguração da força de trabalho.

As simulações avançadas possibilitadas pelos digital twins também irão trazer mais eficiência para as linhas de produção: trata-se de representações digitais que replicam em tempo real objetos ou processos físicos. Outra tecnologia que irá contribuir fortemente para a desmaterialização de processos é a das impressões 3D e 4D (esta última é usada para produzir objetos que se alteram de acordo com determinados critérios, como por exemplo próteses que acompanham o crescimento corporal). A disseminação dessas técnicas reduzirá os ciclos de desenvolvimento de produtos e reduzirá seu tempo de obsolescência, contribuindo para uma economia mais sustentável.

2)   Conectividade: 5G e conectividade IoT

O amplo acesso à próxima geração da internet móvel está previsto no relatório da McKinsey: segundo a consultoria, até 80% da população mundial deverá receber cobertura de 5G até 2030. Isso significa que a conectividade irá aumentar, facilitando o surgimento de novos serviços e modelos de negócios, bem como a transformação da experiência dos usuários.

3)   Infraestrutura distribuída

A McKinsey também prevê o aumento da adoção de soluções de nuvem e computação de ponta (ou edge computing, na expressão em inglês). Com a maior disponibilidade de serviços em nuvem, se reduzirá a necessidade de atividades como manutenção e configuração de equipamentos. A democratização da infraestrutura de tecnologia vai reforçar o papel dos profissionais de desenvolvimento de software.

Leia também: Serviços em nuvem para setor financeiro: conheça as soluções e diferenciais RTM

4)   Computação quântica e chips neuromórficos

A computação quântica é uma tecnologia que se propõe a resolver problemas até então impossíveis para os supercomputadores existentes atualmente. Para isso, os computadores quânticos se utilizam de uma unidade básica diferente, o qubit, que permite rodar diversos cálculos simultaneamente a partir de múltiplas fontes de dados. Essas máquinas ainda são extremamente caras e exigem condições bastante específicas de temperatura e armazenamento, mas com o tempo se tornarão cada vez mais comuns.

Já os chips neuromórficos são circuitos integrados que emulam a estrutura dos neurônios do cérebro humano a partir de redes neurais programáveis. Isso dá a eles a capacidade de aprender a partir de novas informações, o que permitirá uma série de novas possibilidades para o aprendizado de máquina e a inteligência artificial.

A utilização de circuitos integrados para uma aplicação específica irá possibilitar o desenvolvimento de produtos altamente personalizados e a maior difusão de veículos auto-conduzidos. Por outro lado, será mais fácil quebrar a segurança criptografada de algoritmos, trazendo novos desafios para a cibersegurança.

5)   Inteligência artificial aplicada

Já faz tempo que a inteligência artificial deixou de ser um experimento de laboratório para tomar conta de aplicações do cotidiano. Isso abrange tecnologias como reconhecimento de voz, processamento de linguagem natural e visão computacional. Essas novidades serão cada vez mais usadas para eliminar tarefas repetitivas e dar apoio a serviços altamente especializados, como telemedicina, engenharia e outros.

Leia também: Inteligência artificial no mercado financeiro: desafios e oportunidades

6)   Software 2.0

O futuro da programação está nas mãos das próprias máquinas: com o software 2.0, as redes neurais são responsáveis por escrever os códigos de sistemas altamente complexos, abstratos e pouco amigáveis para programadores humanos. Nesse cenário, a atividade humana se resume a definir tarefas e desenvolver interfaces.

7)   Arquitetura de confiança zero

Com o aumento da dependência de sistemas e máquinas, além da intensa conectividade entre pessoas e equipamentos, a cibersegurança se tornará um desafio ainda maior. Nesse sentido, surge o conceito de “confiança zero”, que pretende prevenir riscos à integridade dos dados com base no princípio da desconfiança e verificação permanentes. Isso será particularmente importante à medida que se disseminarem soluções baseadas em blockchains. A arquitetura de confiança zero ajudará a estabelecer confiança e conduzir negócios sem a necessidade de intermediários. Tecnologias de livro-razão distribuído reduzirão custos e possibilitarão modelos de negócio transformadores.

Como essas tecnologias vão trazer disrupção para os negócios

Segundo o relatório da McKinsey, 75% dos dados gerados por corporações serão processados por computação em nuvem ou de ponta até 2025. Dois anos depois, 10% do PIB global poderá estar associado a blockchains. A consultoria prevê, ainda, que novos paradigmas de arquitetura, com foco na infraestrutura, aumentarão a resiliência, flexibilidade e velocidade dos sistemas. Além disso, o hardware será capaz de entregar uma maior potência de processamento.

No setor financeiro, o uso de inteligência artificial já está trazendo inúmeros benefícios, como os chatbots de atendimento, sem necessidade de interação com humanos, e as soluções para orientar equipes de vendas de produtos financeiros, com ferramentas para determinar os produtos mais adequados ao perfil do investidor. Também estão surgindo novas possibilidades para elaborar scores de risco na indústria de seguros, usando informações de múltiplas fontes, incluindo dados de satélites.

Já que mencionamos a computação em nuvem, você ainda tem dúvidas sobre qual ambiente – cloud ou on-premise – é melhor para sua instituição financeira? Então faça o quiz abaixo!

 

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