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Dá para fugir da nuvem? Quando é a hora certa de investir em cloud nas instituições financeiras
PorRTM
Um homem estende as mãos mostrando uma nuvem com conexões digitais. Embaixo, está escrito: Cloud: inovação, segurança e flexibilidade.

Não dá para fugir mais da cloud. E os CIOs até tentaram, apesar da promessa de redução de custos, escalabilidade, resiliência, flexibilidade e acessibilidade desse tipo de serviço. Tanto que o ritmo de investimento em cloud nas instituições financeiras no Brasil já foi considerado lento e o que foi feito ainda está bem longe dos sistemas críticos. 

Porém, a transformação digital acelerada em 2020, em razão do distanciamento social imposto pela pandemia, impulsionou empresas de diversos setores a inovarem processos, produtos e serviços. Esse movimento colocou os receios e mitos sobre nuvem à parte, fazendo com que instituições mirassem a tecnologia de frente. Afinal, sem a ajuda de aplicativos, ferramentas e serviços na cloud, como manter colaboradores em home office? Ou indo além, como usufruir de maneira facilitada de tecnologias como machine learning?

A diferença entre quem usa a cloud e quem resiste a ela está mais evidente, mostrando que é cada vez menos vantajoso ter apenas uma infraestrutura interna. A falta de capacidade de inovar em escala, o custo da infra, a dificuldade de mantê-la, aumentá-la e assegurá-la, assim como a possibilidade limitada de flexibilizar a capacidade e gastos de acordo com a flutuação dos negócios têm se tornado cada vez menos aceitáveis. 

Já em 2020, a constatação gerou efeitos no mercado cloud. Segundo dados da consultoria Forrester, o mercado de infraestrutura cloud pública reagiu com provedores registrando crescimentos de até 43%. Em 2021, o mercado deve crescer 35%, chegando a $120 bilhões. 

É certo que investir em cloud nas instituições financeiras está no centro de qualquer estratégia de recuperação e de crescimento. Mas por que essa é a hora de investir em nuvem? Este é o tema deste post, que traz aspectos dessa migração em diferentes tipos de instituições financeiras. 

Cloud nas instituições financeiras

Até alguns anos atrás, as instituições financeiras estavam carentes de uma regulamentação que guiasse o investimento em cloud. 2018 foi um marco nesse sentido, com a resolução do BACEN nº 4.658/18, que reúne critérios para contratação desse tipo de serviço. 

Entre as determinações da resolução do Banco Central para cloud, estão a necessidade de comunicar a contratação de um provedor ao Bacen, quando o serviço tiver relevância crítica, e a de garantir que o provedor escolhido cumpra as legislações e regulamentações em vigor no país como LGPD.

Para a contratação, a autarquia define onde e como os dados devem estar, que tipo de obrigações devem ser observadas – como a criação de uma política de segurança cibernética e de práticas de governança corporativa que atendam o nível de criticidade e riscos dos serviços – e ainda a necessidade de compartilhar com outras instituições informações sobre incidentes relevantes.

Assim, se antes de 2018 a falta de uma normativa gerava uma insegurança que, no limite, inviabilizava um uso relevante da cloud nas instituições financeiras, desde então elas têm uma regulamentação moderna, que dá confiança e segurança para quem deseja usar a tecnologia. Vejamos como ela pode ser útil para fintechs e bancos.

Fintechs

As fintechs nascem digitais, ou seja, do modo de operação interno aos canais de atendimento dessas empresas, existe uma aliança indissolúvel com a tecnologia. Desse modo, infraestrutura e TI já presentes nos bancos, tornaram-se ainda mais latentes nas fintechs. 

Assim, dada a juventude da maioria delas, muitas já nascem na nuvem. E não só por hype, mas pela necessidade. Primeiro, porque uma infraestrutura moderna é condição para que possam tomar parte nas mais recentes inovações tecnológicas, das quais se alimentam.

Depois, porque a terceirização de todo o gerenciamento da infraestrutura evita que tempo, energia e dinheiro sejam gastos em um trabalho necessário, mas que não é sua expertise. Nesse sentido, investir em nuvem é sinônimo também de liberdade para dedicação ao negócio e de um tipo de custo que nem sempre gera os benefícios esperados.

Por fim, como o objetivo é a escala rápida das operações, a necessidade de processamento e o nível de complexidade de seus sistemas tendem a avançar, demandando respostas tão rápidas quanto em infraestrutura, sem burocracia, sob demanda e com segurança.

Bancos

Se as fintechs já estão na nuvem, os bancos vivem hoje o imperativo da cloud. Mais do que naquelas, a possibilidade de investir em cloud está batendo de frente com um legado tecnológico complexo, resultado, muitas vezes, de décadas de construção. O que coloca múltiplos desafios, seja para inovar, seja para optar por uma migração para a cloud.

No entanto, ante a competição com as fintechs, a mudança do comportamento do consumidor e as novas demandas operacionais, os bancos já não querem limitar-se pela sua infraestrutura. 

Há um novo senso de urgência na migração. E se a cloud é quase sempre um prerrequisito para a inovação – por oferecer ferramentas de análise e IA, assim como acesso ao ecossistema de API, necessárias para o open banking –, mas também para segurança e flexibilidade, é para lá que os bancos irão.

Se você está pensando em realizar a migração para a cloud e quer evitar problemas neste processo, clique no banner e acesse o conteúdo: 7 problemas de não ter um cloud provider especializado no setor financeiro. 

Primeiro passo para adotar o cloud 

Embora esteja ganhando território, investir em cloud nas instituições financeiras não é um tipo de “cura para todos os males”. Além disso, o setor financeiro é altamente regulado, tem inúmeras especificidades quando comparado a outros segmentos. 

Por isso, embora o destino que as instituições financeiras desejem com o investimento em cloud seja claro, o caminho para chegar lá nem sempre é. Os desafios podem ser muitos e, principalmente, não devem ser subestimados. 

Desse modo, na hora de procurar por um modelo de cloud certo para sua instituição, verifique se ele realmente é um parceiro especializado no setor financeiro, como o Cloud Services da RTM. Conheça e avalie todos os benefícios que ele oferece. 

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