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Antecipação de recebíveis: como funciona e a infraestrutura por trás da operação
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Em meio a tanta incerteza no setor financeiro, ao menos uma unanimidade reina: a expectativa em relação ao mercado de antecipação de recebíveis é de crescimento. 

Cenário que não é surpreendente, por sinal. A negociação de recebíveis é fundamental para o financiamento das operações de comerciantes. Primeiro, porque a linha de crédito tem várias vantagens em relação a opções como empréstimos. E depois porque, mesmo diante do alto risco atual e de taxas maiores, é uma das soluções menos burocráticas para a busca de crédito.   

Para os vendedores, sobretudo os pequenos, é dinheiro à vista de suas vendas, independentemente de quantas parcelas o cliente tenha feito, a um custo menor do que outras modalidades de crédito e de maneira rápida. E, para as instituições, é mais estabilidade financeira, já que uma parcela do crédito concedido é retomada por meio de taxas sobre esse ativo, que é relativamente seguro.

Não por acaso, a opção tem se mostrado uma forma efetiva de concessão de crédito. Tanto que a busca pela antecipação de recebíveis vem aumentando. Ano passado, só ela perfez ⅓ do volume de crédito, um aumento de 25% em relação a 2019. Já de acordo com o Bacen, em 2020, o volume de antecipação de faturas de cartão somou R$ 200 bilhões. Se considerarmos que, segundo dados da Abecs, as compras a crédito somaram R$ 1,16 trilhão em 2019, o espaço para explorar os recebíveis ainda é enorme. 

E tem mais: a antecipação de recebíveis vai se beneficiar dos registros de recebíveis e, a liberação de operações de travas para outras instituições financeiras além dos grandes bancos vai abrir ainda mais o mercado para operações com esses ativos.

Então, é mais do que hora de você entender como funciona a operação com recebíveis nas instituições financeiras, assim como toda a infraestrutura por trás dela. Confira!

Instituições financeiras e de pagamentos

A antecipação de recebíveis já foi mal vista, carregando a pecha de agiotagem nas instituições financeiras. Só com a demanda por regulação atendida pelo Bacen a operação ganhou a segurança contra fraudes como pagamento de mais de uma duplicata e, por consequência, o espaço que faltava dentro das instituições. E aqui,  destacam-se sobretudo as fintechs.

Isso porque a tecnologia está diretamente ligada a esse mercado. Uma vez que o volume de operações é crescente, aquela antecipação de crédito analógica, com análise manual de balanços, faturamento, histórico de crédito e outros documentos, não funciona mais, além de ser demorada para quem precisa do dinheiro a curto prazo. 

Junto com a tecnologia surgem automaticamente as inovações, que também têm impulsionado esse segmento. Há startups que usam inteligência artificial (IA) para análise de crédito e leilões para dar mais transparência às taxas, o que encurta ainda mais o tempo de liberação do crédito e diminui os juros para os clientes.

Para o futuro, o cenário tende a melhorar, tanto em função do aumento das operações com cartão de crédito quanto em função da mudança da infraestrutura para operação com os recebíveis. 

A infraestrutura da antecipação de recebíveis

O sistema de registro de recebíveis entrou em vigor em junho de 2021 para melhorar ainda mais a antecipação. 

Se até então a agenda de recebíveis ia para as instituições domicílio, agora ela irá para uma das registradoras autorizadas pelo Bacen, são três – a CIP, a Tag, a Cerc e a B3. Com essa abertura, os ativos que estão disponíveis para negócio poderão ser comprados com segurança pelo player que fizer as melhores ofertas, além das adquirentes.

Em termos de infraestrutura, estamos falando de uma comunicação de dados sensíveis entre sistemas, que exige criptografia, site de contingência, links e protocolos específicos, para evitar falhas de segurança, como vazamento de informações e fraudes.

A integração dos sistemas das instituições com as registradoras, por esse motivo, é o principal desafio em infraestrutura. A tecnologia exige time especializado e é custosa, além de se dar em meio a uma alta concorrência e de novas exigências regulatórias, como as novidades do PIX e o open banking.

Antecipe-se para ir além: busque o compliance agora

Os recebíveis nunca estiveram tão visados, por quem está na ponta e por instituições financeiras e instituições de pagamentos. Com as mudanças na regulação, no entanto, a infraestrutura e conectividade entre os sistemas das instituições e registradoras têm se mostrado o principal desafio.

Para mergulhar ainda mais fundo nas mudanças regulatórias, entender quais caminhos adotar e como a RTM ajuda as instituições financeiras a se conectarem de maneira segura com a CIP, clique no banner abaixo e acesse o e-book: Compliance para meios de pagamento: regras e penalidades.

 


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