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5 novidades de TI para o mercado financeiro
PorRTM

No mundo todo e em especial no Brasil não faltaram ocasiões para testar a resiliência das organizações. Só que em tempos de crise, quem se mantém em pé constrói também o aprendizado para caminhar firme para a recuperação.

E um dos aprendizados mais rápidos das organizações vem da área de TI, e o mercado financeiro parece ter aprendido a lição. Afinal, para se manter vivo e competitivo no mercado, a força da tecnologia tem um papel chave.

Não que já não tivesse antes. Numa visão evolutiva, suas soluções permitem ganhar agilidade, redução de custos e de erros. Numa visão disruptiva, foram o pano de fundo da criação de modelos de negócio completamente diferentes de tudo o que se conhecia.

Agora, a tecnologia perpassa nossas relações como um todo, não havendo mais a opção, para as organizações, de mirar para o outro lado e seguir em frente. Não acompanhar as novidades de TI para o mercado financeiro, portanto, é uma recusa impensável, ainda que não seja nada fácil separar o que é hype do que é para valer.

Pensando em ajudar nesse processo, em que é preciso estar atento às tendências do mercado que estão moldando o setor, separamos algumas novidades. Prepare-se para ouvir mais sobre esses temas, aqui e no mundo, e logo para aderir às mudanças e colocá-las todas em ação.

1. Modelo de negócios das fintechs

Com o incentivo dos reguladores e investimentos cada vez maiores, já podemos dizer que a evolução das fintechs no Brasil, não é mais novidade. Elas conseguiram romper inúmeras barreiras que as impediam de entrar e de competir em pé de igualdade com os grandes bancos.

A novidade é que, anos depois de ganharem espaço na arena financeira, seu modelo de negócio inspirou outras instituições.

Isso tem a ver com a saída da TI dos limites de um setor específico e com sua entrada no core business das instituições financeiras, viabilizando suas atividades como um todo. Enxutas, rápidas, pouco burocráticas e focadas em inovação tecnológica, as fintechs saem na frente quando se trata de experiência do usuário, conveniência e preço.

O desafio dos grandes, justamente pelo seu tamanho e complexidade, é replicar esse modelo. Não por acaso, muitos deles já têm suas próprias fintechs.

2. Economia compartilhada integrada ao sistema financeiro

Na mesma linha da adoção do modelo de negócios de fintechs, plataformas de economia compartilhada são outra novidade de TI no mercado financeiro que não está longe da realidade.

No mercado financeiro, o conceito de economia compartilhada terá a ver com a descentralização da propriedade de ativos e com o uso da tecnologia para permitir o encontro entre usuários e provedores de capital, seja ele bancarizado ou não, sobretudo com a implementação do open banking.

Para conectar quem tem a quem precisa de dinheiro sem passar pelos altos custos dos bancos e pela burocracia, as instituições vão se basear na troca, reutilização, compartilhamento e acesso a produtos, serviços e conhecimento.

3. APIs

A demanda por uma experiência altamente personalizada em tempo real, sem atritos, entre os vários canais e no próprio ecossistema financeiro já é bem reconhecida, e inspirou a transição para o open banking e a criação do PIX.

Mas para levá-la à realidade, as instituições financeiras vão precisar ter capacidade de trocar informações entre sistemas para viabilizar a análise que está na base de toda essa precisão.

É aqui que entra o uso de APIs, que permitirá que essa troca seja em tempo real, sendo mais uma das novidades de TI para o mercado financeiro.

4. Infraestrutura híbrida escalável

Para rodar todo esse volume de transações, facilitar a inovação e reduzir o risco, as instituições precisarão equilibrar estabilidade e segurança com elasticidade e capacidade de processamento e de armazenamento.

A combinação de infraestrutura on-premise e cloud tanto pública quanto privada continuará a ser a regra, portanto.

Mas, pela necessidade, as instituições deverão migrar ainda mais fortemente para a cloud pública, o que ainda pode ser considerado novidade de TI no mercado financeiro. Afinal, se até 2020, segundo dados da McKinsey, 82% das instituições financeiras tinham no máximo 25% de seus ambientes na cloud pública, para o futuro o cenário deverá mudar. A mesma pesquisa mostra que 54% pretende levar pelo menos 50% de seu ambiente para a nuvem nos próximos cinco anos.

Saiba mais: Dá para fugir da nuvem? Quando é a hora certa de investir em cloud nas instituições financeiras

5. Blockchain 

Fala-se há tempos da importância do blockchain, e dos investimentos para aplicá-lo aos serviços financeiros pelas grandes instituições. Aos poucos as soluções estão surgindo.

De fato, a tecnologia é promissora. De acordo com a PwC  ela pode ajudar a diminuir os custos da infraestrutura dos serviços financeiros e ter várias aplicações, como autenticidade de transações financeiras e acordos contratuais.

Leia também: Conheça novas aplicações da tecnologia blockchain

Evolução da TI no mercado financeiro 

As instituições financeiras continuam a evoluir e agora investem cada vez mais na infraestrutura de seus produtos e serviços.

Por exemplo, para dar suporte a casos de uso de tecnologia cada vez mais complexos, como analytics e decisões em tempo real, a demanda de infraestrutura tecnológica será ainda mais crescente. Isso levará as instituições financeiras necessariamente a um reexame de suas tecnologias.

É importante lembrar que dando suporte a todas as aplicações e desenvolvimento da TI no mercado financeiro, há um denominador comum às instituições: a necessidade de entregar valor aos clientes em uma experiência omnichannel.

Este texto foi publicado no dia 18 de abril de 2019 e atualizado no dia 15 de junho de 2021. 

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